sábado, 29 de maio de 2010


O vento das colinas o faz sentir a liberdade. Disparando com a velocidade do vento, o sangue pulsa em suas veias, irrigando o seu corpo com o mais puro sangue. Os pulmões cheios de ar o conferem uma postura nobre, real, quase divina. Se alguém o visse correndo iria parar e admirar todo o seu esplendor.

A relva raspa em sua pele como um tecido de seda. Mais um pouco e ele conseguirá voar. Seus membros mal tocam o chão. O seu coração pulsa como um trovão, cheio de vida. Ele pode dominar o mundo. A liberdade o cobre como a mais doce das sensações.

O corcel galopa sem pensar em nada, a não ser naquela sensação de liberdade plena. Selvagem, orgulhoso e formoso nada pode pará-lo. Soberano em seu campo, não há ser vivo que possa cavalgá-lo.

terça-feira, 4 de maio de 2010